O solo japonês representa uma segunda casa ao São Paulo e a seus torcedores. E não é à toa. De lá, o time trouxe três Mundiais. Nesta quarta-feira, o dia do torcedor tricolor pode começar com mais uma taça a ser colocada na sala de troféus. Do outro lado do mundo, o Tricolor encara o Kashima Antlers (JAP), às 7h (horário de Brasília), no estádio Kashima, pela decisão da Copa Suruga.
O torneio reúne os campeões da Copa Sul-Americana e da Copa da Liga Japonesa do ano anterior, e a decisão é disputada em jogo único, com o time japonês como mandante. Em jogos oficiais no país, o São Paulo tem 100% de aproveitamento, com sete vitórias conquistadas. E com esse estímulo o time buscará a sua oitava, que garantirá ainda mais confiança para a disputa do Brasileirão, competição em que o clube do Morumbi aparece na zona de rebaixamento, com nove pontos em 11 confrontos, à frente apenas de Náutico e Portuguesa.
Osvaldo, Jadson, Fabrício e Rafael Toloi foram poupados da viagem ao Japão e iniciaram o período de treinamentos visando ao Nacional. Com isso, o técnico Paulo Autuori terá apenas 18 jogadores contra o Kashima. O meia Paulo Henrique Ganso será o maestro da equipe em campo e terá outra oportunidade de mostrar o seu potencial.
Após fratura na mão direita, o atacante Aloísio atuará com a região imobilizada. O jogador se machucou na última partida da equipe, contra o Benfica (POR), em jogo válido pela Copa Eusébio.
- Será um jogo difícil, enfrentar seleção e clubes do Japão não é fácil. O nível cresceu muito. Somado a isso, nós estamos em uma viagem longa e desgastante, esperamos que os jogadores se recuperem bem e lutem pela vitória contra a equipe do Kashima - declarou o técnico Paulo Autuori, durante entrevista coletiva.
O Kashima, adversário tricolor, também tem um pouco da cultura brasileira atrelada ao atual time de futebol. O técnico da equipe é Toninho Cerezo e o elenco ainda conta com o meia-atacante Juninho e o atacante Davi.
Um dos destaques da equipe, Gabu Shibasaki se diz honrado por enfrentar um clube do escrete pentacampeão mundial. O volante tem apenas 21 anos e conhece o talento do adversário por duelos com a Seleção Brasileira em categorias de base.
- Eu já enfrentei o Brasil pelas seleções de base. É o país do futebol, tem alto potencial e é uma honra poder jogar contra um time brasileiro. É diferente da Liga Japonesa, que tem diversos jogadores brasileiros, mas time brasileiro é novidade - afirmou o atleta, em entrevista coletiva.
Em sua última parada na excursão pelo mundo, o São Paulo pode conquistar outro título e retornar ao Brasil com mais confiança de olho na recuperação no torneio nacional.