O Santos não perde a esperança, mas dificilmente terá Leandro Damião contra o Corinthians, nesta quarta-feira à noite, na Vila Belmiro, no primeiro clássico do Campeonato Paulista. Desde o início da semana passada, o fundo inglês de investimentos Doyen Sports tem adiado o pagamento ao Internacional dos R$ 10,5 milhões, referentes à segunda parcela da compra do atacante. E enquanto não receber a metade dos R$ 42 milhões, o clube gaúcho não libera o artilheiro para o Santos.
Damião foi comprado pelo fundo junto ao Internacional no dia 16 de dezembro do ano passado, na maior negociação da história entre clubes brasileiros, já recebeu o pagamento do primeiro salário, treina diariamente, mas ainda não é considerado jogador santista. A segunda prestação dos R$ 42 milhões vence sexta-feira.
Se a situação de Damião continua indefinida, a de Cícero deve ser resolvida nos próximos dias. Após o gol que deu a vitória ao Santos nos acréscimos do segundo tempo contra o Ituano, domingo passado, em Itu, o volante ganhou mais força para insistir no pedido de reajuste salarial, de R$ 400 mil para R$ 500 mil. E o técnico Oswaldo de Oliveira agora promete interceder em favor do jogador. "Cícero é um jogador fundamental e se eu puder participar (da negociação), não vou poupar esforços", disse o treinador.
Com a confirmação da venda de Montillo ao Shandong Luneng, da China, por oito milhões de euros (R$ 25 milhões), o Santos vai propor novo contrato a Cícero, com pelo menos mais um ano de duração, o pagamento de luvas e reajuste.