O Flamengo só conseguiu evitar a derrota para a Chapecoense na noite desta quarta-feira, em Volta Redonda, porque marcou aos 50 minutos do segundo tempo em um pênalti bastante contestável - típico de "bola na mão" -, convertido por Alan Patrick. Mesmo assim o Fla deixou o gramado do Raulino de Oliveira reclamando da arbitragem.
"Não vou nem criticar a arbitragem, mas muda a história do jogo. Tomamos um gol ilegal e depois fomos compensados. Eu não cheguei na bola porque quando eu fui marcar eu senti que não ia dar", reclamou Juan, comentando o pênalti que ele cometeu e proporcionou o primeiro gol da Chapecoense. O zagueiro alega que não chegou nem na bola nem no atacante e se machucou no lance.
Diego Almeida Real foi o árbitro da partida e, para o auxiliar técnico Jayme de Oliveira, que comandou o Flamengo na ausência de Muricy Ramalho, foi determinante no resultado. "A gente começou um jogo jogando bem e terminou com a torcida reclamando. É normal, mas esse jogo, do jeito que foi a coisa, não sei se dá para falar muito mal, porque com certeza o árbitro interferiu no resultado da partida."
O próprio interno, porém, admitiu que o gol que resultou no empate para o Flamengo foi mal marcado também. "Eu, para te ser bem honesto, também não achei pênalti. Eu sou muito honesto. De onde eu vi, a bola bateu aqui, bateu ali... Isso para mim também não é pênalti."