A Federação Paranaense de Futebol de Salão ratificou ontem a vitória por WO (1 a 0) do São Miguel/Maggi sobre o Foz Futsal na segunda partida da decisão do Paranaense de Futsal Chave Ouro. A partida começou a ser realizada no último sábado, mas não terminou porque, depois de pancadaria entre os jogadores, o Foz se recusou a continuar o jogo. A FPF também já marcou para o próximo sábado, às 20 horas, em São Miguel, o terceiro e decisivo confronto entre ambos. Cada equipe venceu uma partida mas, o Foz, por ter melhor saldo de gols, joga por um empate para ser campeão.
Segundo o coordenador do campeonato, Nelson Luis Glock, a FPF apenas cumpriu o regulamento da competição. "No capitulo seis, artigo 18, está claro que a equipe que se recusar a dar continuidade à partida por mais de três mimutos depois de advertida pelo árbitro perderá os pontos em disputa", afirmou o coordenador, ressaltando que a decisão, como é baseada no regulamento, não abre brecha para apelação por parte do Foz.
Além disso, segundo Glock, os jogadores que iniciaram a confusão e foram expulsos - Giuseppe, do Foz, e Messinho, do São Miguel - podem ainda sofrer alguma punição mais severa por parte da Federação. Isto, segundo Glock, depende do que o árbitro relatou na súmula da partida, que ainda não chegou à entidade.
A partida do último sábado foi interrompida aos 14 minutos de bola em jogo quando Manta empatou para o São Miguel em 1 a 1. Enquanto o atleta comemorava o gol, Giuseppe e Messinho se desentendiam. A briga praticamente já tinha terminado quando o árbitro resolveu expulsar os dois. A partir daí eles se pegaram novamente e a confusão se espalhou para outros atletas. O técnico do Foz, Manoel dos Santos Neto, resolveu então recolher a sua equipe para o vestiário e a não voltar mais.
Segundo Glock, o Foz foi avisado que se não voltasse perderia os pontos. Glock também explicou que o mando de campo foi mantido para o São Miguel porque a confusão se ateve apenas à quadra. "A culpa foi toda dos jogadores. Em nenhum momento a briga se alstrou para as arquibancadas. Além disso, havia policiamento suficiente para garantir segurança para todo mundo. Então não há porque inverter o mando", explicou Glock.