O ano de 2024 ficou marcado na história do Londrina como o ano em que o clube se tornou uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol). O Alviceleste seguiu a tendência incrementada no futebol brasileiro nos últimos anos e que já atingiu grandes clubes do nosso país como Botafogo, Vasco, Cruzeiro e Coritiba.
Dentro de campo, o novo trabalho não conseguiu alcançar os objetivos desejados pela torcida. O LEC não foi bem no Campeonato Paranaense e não conseguiu voltar para a Série B do Brasileiro. Fora dele, no entanto, os novos dirigentes do LEC SAF garantem que os investimentos prometidos estão saindo do papel, inclusive na parte estrutural do clube, e que os resultados esportivos virão a médio e longo prazos.
Em entrevista após o fim do Brasileiro, o proprietário da SAF, Guilherme Bellintani, afirmou que 2024 era o "ano zero" do projeto da empresa, em uma alusão que a SAF do LEC oficialmente só foi concretizada no mês de junho, após um longo processo nos órgãos internos do clube e a superação de todos os entraves burocráticos.
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Até então, a Squadra Sports, adquirente da SAF, administrava o futebol alviceleste em conjunto com a direção executiva do clube, em uma espécie de parceria no Campeonato Paranaense e no início do Brasileiro. A declaração do dono da SAF gerou um incômodo em parte da torcida. Bellintani declarou também que tinha ficado satisfeito com os resultados obtidos pelo clube, em razão de todas as mudanças e dificuldades pelas quais o Londrina passou durante o ano.
Na prática, a SAF tem cumprido com as propostas oferecidas ao clube no momento da negociação. A reforma do estádio Vitorino Gonçalves Dias (VGD) está em andamento - a meta é utilizar o local para os jogos do Campeonato Paranaense - e o clube adquiriu um terreno para a construção de um centro de treinamento próprio, na estrada da Cegonha, na zona sul do município, com início previsto para os primeiros meses de 2025 e investimentos de R$ 17 milhões.
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