Mano Menezes tratou de confirmar que Ronaldo estará em contra o Grêmio, sábado (10), no Pacaembu. Não há determinação oficial da diretoria para sempre que possível escalá-lo em casa, mas o técnico sabe que jogador como o Fenômeno atrai renda.
Entre poupá-lo para melhorar a forma em um jogo de visitante, como foi o caso desta quarta contra o Fluminense, e deixá-lo de lado no Pacaembu, a primeira opção sempre será prioridade.
E os departamentos de marketing e de arrecadação agradecem. Com Ronaldo em campo no Pacaembu, a média de público é de 27.932 pagantes, para renda bruta de R$ 927.286. Sem ele, os números caem para 13.732 pagantes e R$ 359.488.
Estratégia
Mano jamais vai admitir que pensa na parte financeira ao escalar um jogador. Ele admite apenas que Ronaldo, no Pacaembu, leva um maior público e isso é importante para o comportamento do time dentro de campo. Por isso a presença do jogador é fundamental em casa.
A diretoria soube explorar o fator Ronaldo. Tanto que rendas que bateram R$ 1 milhão não foram à toa, já que os preços foram reajustados se comparado ao ano passado. Arquibancadas que saíam por R$ 20 custam agora R$ 30 e a tendência é que no ano que vem, com o Fenômeno, centenário e Libertadores juntos, possam passar dos R$ 50.
Foi criado também o setor VIP, no qual o torcedor paga R$ 180, com direito a alimentação e transporte. Preço equivalente a shows de estrelas internacionais e que nunca esteve associado a jogos de futebol no Brasil.
Ronaldo chama público. Vide seu jogo de volta depois da lesão na mão esquerda. Uma partida contra o Goiás normal de segundo turno de Brasileiro, com o Corinthians no meio da tabela, levou 35.748 pagantes ao Pacaembu - pouco menos do que na decisão da Copa do Brasil, contra o Inter. A renda foi de R$ 1,2 milhão - o clube recebeu líquido R$ 864.757,87).