Futebol

Rebelo vê relação de cooperação entre governo e Fifa

06 nov 2012 às 18:04

Passado o clima de tensão entre governo brasileiro e Fifa, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, minimizou as diferenças de opiniões entre as duas partes e reforçou a relação de cooperação entre a sede da Copa do Mundo de 2014 e a entidade máxima do futebol mundial.

"A Fifa tem seus interesses e nós temos os nossos. Nem sempre as opiniões coincidem, pois as opiniões às vezes não coincidem nem nas nossas casas. Por que então nossa opinião com a Fifa tem que ser sempre igual?", questionou o ministro, em visita à Fortaleza, candidata à sede da Copa das Confederações, em 2013.


Rebelo afirmou ainda que, apesar das divergências entre Fifa e governo brasileiro, a relação entre as duas partes deve ser respeitosa. "A Fifa tem interesses que não são os nossos, não que não sejam legítimos. São até interesses legítimos, mas é um setor que a Fifa cuida e nós temos um interesse público, um interesse nacional e por isso nós vamos conduzindo isso num ambiente de cooperação".


O ministro afirmou que quer com a Fifa "um ambiente de cooperação e que as nossas diferenças sejam resolvidas em função do interesse maior que é fazer uma boa Copa do Mundo". Rebelo revelou ter recebido elogios da entidade. "A própria Fifa disse que nós estamos fazendo os estádios com o que existe de mais avançado na engenharia", destacou.


Rebelo afirmou ainda que a Copa de 2014 pode apresentar imperfeições e citou exemplo vivido por ele na Olimpíada de Londres. "Sabemos quem nem tudo é perfeito. Estava agora na Inglaterra, na Olimpíada. Uma rádio de São Paulo ligou para mim e, em dez minutos, a ligação caiu seis vezes. Lá também acontece isso [problemas de telecomunicações]".

Ele reforçou ainda a relação de cooperação entre o governo federal e os estados e municípios que receberão jogos da Copa. "A Copa do Mundo é um esforço de muita gente, do governo brasileiro, porque é o país que acolhe a Copa. Mas não só do governo federal, mas dos governos estaduais e das prefeituras. E os patrocinadores privados que são vários têm interesse que a Copa seja um sucesso. Eu acho que, por esta razão, ela será um sucesso, porque a parte da nossa responsabilidade nós vamos cumprir".


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