O proprietário do Orlando City, o brasileiro Flávio Augusto da Silva, atacou o São Paulo nesta terça-feira (11) e afirmou em entrevista ao canal SporTV que o clube do Morumbi não cumpriu nenhuma das contrapartidas previstas no contrato pelo empréstimo do Kaká. O jogador, que atualmente está na equipe norte-americana, atuou durante um semestre no ano passado pela equipe paulista graças a um acordo entre as diretorias.
Mas, segundo o dirigente, o São Paulo apenas cumpriu com o pagamento de metade do salário do atleta e deixou de prestar contas ao Orlando City sobre participações nas bilheterias dos jogos com Kaká em campo, além de não ter realizado dois amistosos, como estava previsto no contrato.
"Pagaríamos a metade do salário dele, mas receberíamos 100% da renda do primeiro jogo dele e 20% do incremento de renda que o efeito Kaká geraria", disse o dono da equipe. "O São Paulo pagou realmente a metade dos salários, mas com o clube nada foi cumprido: nem renda, nem os jogos amistosos foram marcados", completou.
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O São Paulo atrasou o repasse de um documento com dados de bilheteria dos jogos com a presença de Kaká em comparação a partidas contra os mesmos rivais no ano anterior, sem a escalação do meia. O Orlando City se apoia no contrato para dizer que o atraso na prestação de contas tem uma multa diária de US$ 10 mil, o que geraria uma dívida de R$ 14 milhões atualmente.
"Somos compreensivos com a situação (econômica) do São Paulo. Mas eu já devi dinheiro no passado, tive credores e me preocupava. O acordo não foi cumprido e já se passaram meses sem ele ser cumprido", comentou o dirigente. Para abater a dívida, o Orlando propôs o perdão da pendência e mais uma oferta de R$ 6 milhões por Paulo Henrique Ganso, que foi recusada pelo São Paulo.