O presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, publicou uma nota oficial em repúdio às decisões da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) em punir o clube pela confusão ao fim da partida contra o Peñarol, no Uruguai, em abril, pela Copa Libertadores. O dirigente definiu as punições como "escárnio" e prometeu recorrer das punições.
"O sentimento é de total indignação e revolta com a falta de critério adotada pela Conmebol em relação às punições aplicadas para os dois clubes e seus atletas", disse o presidente. "Beira o escárnio o entendimento que o Peñarol, clube responsável pela segurança da partida e que não cumpriu com sua função, receba uma pena menor do que a do Palmeiras, cujo time e torcida foram vítimas de uma clara e evidente emboscada, além de outros crimes".
A equipe brasileira terá de atuar três partidas como visitante na Copa Libertadores sem poder levar torcedores ao estádio, mais pagar uma multa. O Palmeiras também perderá o volante Felipe Melo, que por ter dado um soco em um adversário, ficará seis partidas fora e só voltará a atuar na competição em uma possível partida de volta da semifinal da competição.
Enquanto isso, o Peñarol teve como pena ter de jogar uma partida sem torcedores. Já eliminados, os uruguaios cumprirão essa punição na próxima semana, quando recebem o Jorge Wilstermann, da Bolívia. Os três jogadores da equipe uruguaia que se envolveram na confusão vão ficar cinco partidas sem poder atuar.
"O Palmeiras reitera o que tem afirmado desde o primeiro momento ainda no estádio em Montevidéu: o clube e seus jogadores são vítimas e não causadores dos incidentes após a partida. Provamos para a Conmebol, através de um vasto conjunto de vídeos, fotos e depoimentos, o que realmente aconteceu naquele jogo. Pelo resultado do julgamento, parece que critérios técnicos não foram levados em consideração, o que é completamente inadmissível e incoerente", afirmou Mauricio Galiotte.