O presidente Peter Siemsen se esquivou da polêmica sobre a contratação de Martinuccio nesta quinta-feira e garantiu não estar preocupado com a possível reação do Palmeiras ao acerto. O argentino assinou pré-contrato com o clube paulista antes de fechar com o atual campeão brasileiro.
"Estamos respaldados por um parecer [jurídico] de advogados respeitados. Não vou falar sobre o caso. O Palmeiras já disse que vai levar o caso à Fifa e vamos responder em juízo", declarou o dirigente. Para ele, há falhas na documentação do Palmeiras.
Para atravessar o negócio com o rival paulista, o Fluminense seduziu Martinuccio com salários muito maiores do que aqueles oferecidos pelo Palmeiras - o atleta receberia em torno de R$ 90 mil em São Paulo. Além disso, os cariocas pagaram R$ 1,3 milhão ao Peñarol.
Os dirigentes palmeirenses já manifestaram que perderam o interesse no jogador. O que querem mesmo é que a multa prevista de R$ 50 milhões seja paga. À Agência Estado, Siemsen disse não existir a menor possibilidade de o clube tentar apaziguar a situação com troca de jogadores ou pagamento indenizatório, como ocorreu de forma semelhante com o episódio envolvendo Thiago Neves, em 2007.