Pouco antes do clássico contra o Santos, o presidente do Corinthians, Mário Gobbi, afirmou neste domingo, no Morumbi, sobre a possibilidade de ajudar a família do torcedor boliviano Kevin Espada, de 14 anos, que morreu durante a partida da equipe corintiana contra o San José, no último dia 20 de fevereiro, em Oruro, na Bolívia, na estreia da equipe brasileira nesta Copa Libertadores.
O Corinthians já havia se manifestado anteriormente, assim como fez o San José, que, como o time brasileiro, prometeu ajudar financeiramente a família do garoto atingido por um sinalizador que partiu da torcida corintiana no Estádio Jesus Bermúdez. Porém, Gobbi deu a impressão de que apenas agora conversará diretamente com os familiares do menino boliviano. "Vamos procurar a família, sim. Na próxima semana entraremos em contato com a família do Kevin", afirmou o presidente corintiano.
O dirigente ainda comentou o fato de que quatro torcedores entraram no Pacaembu, na última quarta-feira, contra o Millonarios, no Pacaembu, munidos de liminares que permitiram a entrada dos mesmos no estádio apesar da determinação da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) de que o clube teria de atuar com os portões fechados.
Temendo novas liminares que voltariam a conflitar com a ordem da Conmebol, Gobbi disse esperar que o julgamento do caso envolvendo o Corinthians ocorra o mais rápido possível, após a suspensão de efeito cautelar imposta pela entidade sul-americana.
"Não controlo nem meus filhos, imagina alguém distante da família. Tentamos de tudo e pedimos para eles (torcedores) não fazerem isso (entrar no estádio), mas não deu certo. Acho que para o bem de tudo e de todos, o quanto antes julgar, melhor. Espero que nos próximos dias saia a decisão e encerre logo isso", completou.