Como aconteceu em agosto do ano passado, após a goleada por 8 a 0 que o Santos sofreu do Barcelona, na Espanha, é forte a insatisfação de um grupo de conselheiros do clube contra a administração de Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro após a segunda derrota santista na Justiça na tentativa de ter acesso aos contratos secretos de 40 milhões de euros das empresas de Neymar pai com o Barcelona.
Na reunião extraordinária do Conselho, quarta-feira passada, alguns conselheiros usaram a tribuna para sugerir a instauração de processo de impeachment contra o presidente licenciado, em razão da ausência dele. O presidente do Conselho, Paulo Schiff, explicou que Luis Alvaro não poderia ser convocado para participar da assembleia por estar licenciado e não foi convidado a comparecer devido recomendações médicas para que ele não participe desse tipo de reunião, em razão do seu estado de saúde.
"Acho remota a possibilidade de prosperar um pedido de instauração de processo de impeachment. Em agosto do ano passado, recebemos um abaixo assinado de 93 conselheiros, estudamos as fundamentações do documento e não encontramos amparo no estatuto do clube. Mesmo assim, o pedido foi votado pelo plenário do Conselho, o resultado foi contrário à instauração do processo", disse Schiff.