O presidente do Atlético-PR, Mário Celso Petraglia, deu a versão dele para o fracasso de Adriano Imperador no Atlético-PR, no início da temporada, quando o jogador foi contratado para disputar a Copa Libertadores, após longo tempo de inatividade. De acordo com o dirigente, o atacante tentou em vão superar o vício em álcool, o que acabou determinando o encerramento do vínculo dele com o Furacão.
- Nós tivemos um episódio bem-sucedido com o goleiro (Rodolfo), que tinha problemas com antidoping, e o recuperamos. Então houve uma solicitação do Adriano porque era o único clube com estrutura e condições, fora do eixo Rio-São Paulo. Nós realmente nos sensibilizamos. Esse erro foi meu, porque essa decisão foi minha. Conversei com ele, ele se mostrou um bom rapaz, mas infelizmente ele não teve a força suficiente. Iniciou muito bem, mas depois não teve força suficiente para se manter fora da dependência - afirmou Petraglia, "Camarote PFC", do canal Premiere, destacando não acreditar na possibilidade de Adriano se recuperar:
- Ele reluta muito, tem uma autodefesa forte nesse sentido, não acredita muito nesse caminho (da recuperação). Mas nós tentamos, nossa área médica é forte, nosso vice-presidente tem uma clínica de recuperação no Paraná e é especialista nesse tipo de problema psicológico, mas não foi possível.
Ainda segundo Petraglia, na condição de presidente do clube, ele foi o maior responsável pelo negócio ter dado errado, pois foi quem contratou Adriano. Na opinião dele, os privilégios dado ao atacante, que recentemente esteve na França para tentar fechar contrato com um clube da segunda divisão local, influenciou negativamente os demais jogadores do elenco. Adriano disputou quatro jogos pelo Furacão e marcou apenas um gol.
Na última semana, o São Cristóvão, tradicional clube da Zona Norte do Rio de Janeiro, demonstrou interesse em contar com Adriano para a disputa do Campeonato Carioca da Segunda Divisão em 2015. Porém, o empresário do atacante negou que seja possível acontecer o acordo com a equipe.