Futebol

Prejuízo do Dortmund sem vaga na Champions pode ser de R$ 48,5 milhões

11 fev 2015 às 16:17

A desastrosa temporada do Borussia Dortmund deve afetar e muito os cofres do clube para a próxima temporada. Apenas na 16ª colocação do Campeonato Alemão - que o levaria a participar de um playoff contra o terceiro da segunda divisão para evitar o rebaixamento -, os Aurinegros veem as chances de classificação para a Liga dos Campeões da próxima temporada ruírem a cada rodada. O prejuído seria de aproximadamente 15 milhões de euros (R$ 48,5 milhões) por não disputar a principal competição europeia.

Para o Dortmund se reerguer e voltar a figurar na Champions na próxima temporada, o clube teria que tirar 15 pontos de diferença para o quarto colocado, hoje o Augsburg, que tem 34. Outra possibilidade é vencer o torneio continental, o que não parece provável diante da má fase. O adversário das oitavas de final é a Juventus, que vem sobrando no Campeonato Italiano e é favorita para o confronto.


Se o déficit financeiro e a crise esportiva são latentes, o Dortmund ainda não computou nenhuma queda, até o momento, nos diversos setores de faturamento, como as cotas de TV, vendas de ingressos, patrocinadores, merchandising e outros.


Infelizmente para os Aurinegros, o perigo do rebaixamento é muito mais forte do que qualquer pretensão de disputar a Champions. Se a tragédia da queda se concretizar, o clube perderá ainda mais receitas. Mas segundo o diretor executivo do clube, Hans-Joachim Watzke, o Dortmund continuará a ser um dos dez com maior faturamento da Bundesliga.


- Será praticamente impossível obter uma vaga para a Champions League na próxima temporada e, com certeza, vamos perder 40 milhões de euros (R$ 129,5 milhões) em faturamento - disse o diretor, em entrevista coletiva.


Hans-Joachim Watzke disse que o Dortmund não precisará fazer loucuras para cobrir o déficit.

- Estamos trabalhando com um prejuízo líquido na próxima temporada de 15 milhões de euros com o qual vamos arcar, mesmo porque somos sólidos do ponto de vista financeiro e temos capital próprio suficiente para aguentar uma situação como essa.


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