A disputa e a troca de farpas e ameaças entre os dirigentes do Barueri e a prefeitura ganhou mais um capítulo nesta segunda-feira. Em um comunicado oficial, a prefeitura exigiu a saída do presidente Walter Sanches Júnior, atualmente licenciado.
A saída de Sanches seria a "única exigência" da prefeitura para apoiar, de novo, o clube. A nota é assinada pelo secretário municipal de esportes, José Calil, e em seus trechos principais reivindica que "o clube seja devolvido ao povo da cidade".
"Desde julho de 2008, o Grêmio Barueri foi transformado em uma empresa privada, cujos donos são o presidente, o filho dele e mais quatro amigos deles. Isso foi feito à revelia de toda a cidade, sem que, rigorosamente ninguém, além dos seis beneficiados, tivesse conhecimento. O que ocorreu, na realidade, foi que essas pessoas se apropriaram indevidamente de um clube que pertencia ao povo de Barueri e agora ameaçam carregar o produto dessa apropriação para outra cidade", afirma.
Walter Sanches evitou comentar o assunto, mas tem demonstrado disposição de não tirar o clube da cidade apesar de alguns convites. O principal deles seria da cidade de Presidente Prudente.
Sanches ainda tem a esperança de que o clube possa continuar na cidade, pelo menos, no primeiro semestre de 2010. Haveria uma promessa de que as áreas de treinamentos seriam cedidas ao clube e a Arena Barueri seria alugada para cobrir sua manutenção. A sua proposta, porém, é de que o acordo tenha a duração de três anos, com cessão dos campos de treinamento e do estádio.