Os problemas com instalações elétricas deficientes e problemas de corrosão nas estruturas metálicas voltaram a preocupar a comissão de segurança formada pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea/PR), Corpo de Bombeiros e Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi) que vistoriou ontem em Curitiba, os estádios da Vila Capanema e da Vila Olímpica, ambos do Paraná Clube.
O campo com instalações mais precárias foi do Estádio Presidente Erton Coelho Queiróz, conhecido como Vila Olímpica, que apesar de ainda não ter iluminação está com capacidade prevista pela Federação Paranaense de Futebol para 19 mil torcedores. Dezenas de bancos de madeira estão com suas fixações corroídas e podem ser arrancados com pouco esforço. "Isso representa um perigo para quem está na parte inferior da arquibancada em caso de algum tumulto e é um dos aspectos mais preocupantes", disse Jorge Castro, da Cosedi.
Apesar de ter sido construído na década de 40 o estádio da Vila Capanema foi considerado em boas condições para receber o público. "Existe uma grande vantagem pelo fato de não haver estruturas metálicas para sustentações. Além disso a área de escape é muito grande e oferece segurança", afirmou Castro.
As vistorias nos principais estádios do Estado iniciaram anteontem e prosseguem hoje no Estádio Tancredo Neves, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, onde o Malutrom utiliza para alguns de seus jogos.
Amanhã será a vez da Arena da Baixada, do Atlético Paranaense. "Queremos que as pessoas tenham tranquilidade ao irem aos jogos, por isso tomamos a iniciativa de passar a limpo a situação dos nossos estádios", disse Roberto Pupo Maia, coordenador regional do Crea/PR.