O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) manteve, nesta quinta-feira, a punição esportiva à Portuguesa pelo time ter se retirado de campo diante do Joinville na primeira rodada da Série B. O caso foi julgado nesta tarde pelo Pleno do STJD, que referendou a decisão tomada pela Quinta Comissão Disciplinar no dia 7 de maio, tirando três pontos do clube.
Com a decisão do Pleno, chegam ao fim os recursos da Portuguesa, que atualmente ocupa apenas a 16.ª colocação na Série B, com 11 pontos em 13 jogos - pelo menos uma partida a mais que os rivais. O time imediatamente à sua frente, o Boa, tem 14 pontos. Dependendo dos resultados da rodada, entre sexta e sábado, a Lusa pode cair para a penúltima colocação.
O julgamento desta quinta-feira, porém, não foi de todo ruim para a Portuguesa, que teve reduzida pela metade a multa que deverá pagar: o valor foi de R$ 50 mil a R$ 25 mil. Além disso, a suspensão do presidente José Ilico e de seu filho, Marcos Rogério Lico, passou de 240 para 180 dias.
Os dois, porém, tiveram mantidas as multas, de R$ 100 mil e R$ 80 mil, respectivamente. No entender do STJD, foi Marcos Rogério quem ordenou, na Arena Joinville, que o time deixasse o campo aos 17 minutos de jogo, acatando uma decisão da Justiça Comum que determinava que a Lusa deveria disputar a Série A.
O técnico Argel Fucks, que comandava a Lusa na beira do gramado na ocasião, recebeu suspensão de quatro jogos no julgamento de maio. Nesta quinta-feira ele assumiu o Figueirense e não foi avisado pela Lusa sobre o recurso. Por isso, o caso dele foi retirado de pauta e deve ser julgado na próxima sessão do Pleno.