A Portuguesa decidiu se pronunciar após a confusão em Caxias do Sul, envolvendo a arbitragem e os dirigentes do Juventude, ocorridos na vitória do time gaúcho, por 1 a 0, terça-feira à noite, em Caxias do Sul, pela Série B. Segundo comunicado assinado pelo presidente Manuel da Lupa, o gerente de futebol do time gaúcho, Fernando Rech, teria ameaçado de morte o árbitro Péricles Bassols Cortez no intervalo da partida.
"Durante o intervalo da partida, o Sr. Fernando Luis Rech, gerente de futebol do Juventude, acompanhado por outros diretores da equipe gaúcha, se dirigiu ao vestiário dos árbitros para ameaçá-los. Bastante alterado, o dirigente afirmou que, caso a equipe mandante não vencesse o jogo, o Sr. Péricles Bassols Cortez, árbitro da partida, não sairia vivo do estádio", afirmou Da Lupa, em nota oficial.
De acordo com o comunicado, as testemunhas do incidente foram o meia Fellype Gabriel e o supervisor de futebol da Portuguesa, Luiz Lino, além do fotógrafo José da Cunha e do segurança Adriano Bittencourt. O presidente Manuel da Lupa ainda disse que jornalistas ouviram as ameaças do dirigente do Juventude.
Da Lupa encerrou o comunicado pedindo uma punição ao árbitro e também aos dirigentes do clube gaúcho. "Nos entristece ver que tais práticas de intimidação ainda são utilizadas no futebol brasileiro e esperamos que os responsáveis por este triste episódio sejam punidos".
Com a derrota em Caxias, a Portuguesa ficou com chances reduzidas de brigar pelo acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. O time paulista segue na sexta posição, com 57 pontos, cinco a menos que o Atlético-GO, quarto colocado.