A Ponte Preta vai ter uma formação bem diferente no compromisso contra o Santos, neste sábado, às 18h30, no estádio da Vila Belmiro, em Santos, pela 15.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O técnico Eduardo Baptista vai ter quatro baixas entre os titulares. Três delas por contusão: o volante Renê Júnior, o meia Thiago Galhardo e o atacante Felipe Azevedo, além de uma por suspensão automática - o volante João Vitor, com três cartões amarelos. Com um elenco pequeno, o time campineiro pode ter algumas improvisações ou até mesmo estreias precipitadas por pura necessidade.
"Vamos ver com calma o que fazer. Testamos várias alternativas, mesmo porque poderemos ser obrigados a usar durante o jogo", revelou o técnico sem esconder a preocupação pela qualidade do adversário. "O Santos tem um futebol, entre aspas, irresponsável para o lado bom. É um time jovem, que sai para o jogo e não dá espaço. Além disso, vai ter a volta do Ricardo Oliveira, um excepcional goleador que trabalhou comigo em 1999 na Portuguesa, quando eu era preparador físico".
De qualquer forma, o técnico avisou que o objetivo é somar pontos. O time ganhou 10 dos últimos 12 pontos disputados, com um empate com o Vitória e três vitórias seguidas diante de Santa Cruz, São Paulo e Sport. Na tabela de classificação, porém, o time tem os mesmos 23 pontos do Santos, mas em sétimo lugar pelos critérios de desempate.
POSSIBILIDADES - A verdade é que são tantas as possibilidades que, mais uma vez, a escalação oficial virou um grande mistério. Para quem vinha atuando praticamente com três volantes, só restou um especialista: o jovem Matheus Jesus, que retorna de suspensão e não atuou na vitória por 2 a 1 sobre o Sport.
Ao seu lado é possível a estreia do experiente volante Wendel, de 34 anos, dispensado pelo Goiás. Ele foi contratado às pressas nesta semana ao lado de Maycon, uma promessa do Corinthians e também volante. Os dois estão inscritos, treinaram com o grupo e foram relacionados para o jogo na Baixada Santista.
A volta do meia Ravanelli no lugar de Thiago Galhardo é possível. Para reforçar a marcação seria escalado o meia Rhayner, que ajuda bastante na marcação. Outra opção seria Giva, ex-santista, que entrou nos últimos dois jogos. O ataque teria apenas dois jogadores: o rápido Clayson, que puxa os contra-ataques, e o finalizador William Pottker, que divide a artilharia do time com Felipe Azevedo, com cinco gols.
Entre as outras alternativas menos cotadas uma seria a entrada do veterano Fábio Ferreira como um terceiro zagueiro. Isso, porém, parece difícil porque jamais Baptista optou por esta formação tática. Voltando de suspensão, Ferreira deve ocupar a vaga de Antônio Carlos ao lado de Douglas Grolli. A entrada de Wellington Paulista no ataque também foi cogitada ao lado de William Pottker e Clayson com o meio de campo defensivo formado por Matheus, Wendel e Rhayner.
Além disso, o time pode ganhar uma baixa de última hora: o lateral-direito Jeferson, que sentiu dores musculares e foi poupado do treinamento desta sexta-feira realizado no centro de treinamento do Palmeiras, na capital. Nino Paraíba seria seu substituto natural ou Diogo Matheus. A delegação voltou de Florianópolis, onde empatou sem gols com o Figueirense, pela Copa do Brasil, e não retornou para Campinas (SP). Vai ficar concentrada em São Paulo e desce para Santos após o almoço.