A Ponte Preta chegou a Buenos Aires na madrugada desta terça-feira, por volta das 1h20 de Brasília, com cerca de uma hora de atraso. Cerca de 30 torcedores do clube esperavam pelos jogadores no Aeroparque Jorge Newbery, incentivando o time que pode dar à equipe de Campinas o seu primeiro título de expressão em 113 anos de história, quarta, contra o Lanús, na final da Copa Sul-Americana.
Quando o ônibus da delegação ponte-pretana chegou ao hotel onde ela está hospedada, mais um grupo de torcedores (pelo menos mais 30) estava lá esperando pelos atletas. Com bandeiras e gritos de incentivo, os torcedores pediram autógrafos, tiraram fotos, e liberaram os jogadores para que descansassem.
A expectativa é de que os 4 mil bilhetes destinados aos torcedores brasileiros se esgotem, já que muitos estão viajando sem a entrada para comprá-la nas bilheterias. Os 2,5 mil ingressos que foram colocados à venda em Campinas já foram comercializados para a final no Estádio La Fortaleza, na cidade de Lanús (Grande Buenos Aires).
Nesta terça, a Ponte faz o último treinamento antes da grande final. "É bom saber que o grupo está confiante também. A adrenalina está lá em cima já. Ansioso para chegar logo quarta-feira, para ver se conseguimos fechar o ano com chave de ouro e conseguir esse título para a Ponte Preta", comenta o atacante Leonardo.
Como empatou em São Paulo em 1 a 1, a Ponte joga por uma vitória simples na Argentina. Empate por qualquer placar leva a decisão para a prorrogação. Mas o atacante quer matar o confronto nos 90 minutos.
"Estou feliz em poder estar fazendo gols e espero fazer mais um lá, porque é nossa função de atacante. Mas se a Ponte ganhar o jogo de meio a zero, com gol de qualquer outra pessoa e nós sairmos de lá campeões eu vou ficar muito mais feliz do que seu fizer e nós perdemos. O gol fica em segundo plano", diz ele.