Futebol

Polícia diz que é cedo para apontar culpados por assassinato de palmeirense

03 mar 2017 às 18:37

A investigação sobre o assassinato do fundador da principal uniformizada do Palmeiras, Moacir Bianchi, começou na última quinta-feira (2) e a polícia evita falar sobre as linhas de investigação sobre a causa do crime, ocorrido no bairro do Ipiranga, zona sul da capital paulista. A vítima era um dos nomes mais conhecidos dentro da Mancha Alviverde e foi enterrada nesta sexta-feira (3), enquanto o trabalho de apuração lida tanto com a hipótese de brigas dentro da organizada, como com outras motivações de vingança.

A diretora do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Elisabeth Sato, afirmou que apesar de os trabalhos já terem sido iniciados, ainda não poderia dar mais detalhes sobre a apuração. "Ainda não posso falar nada no momento. É muito cedo para adiantar algo. Quando tiver alguma informação, vamos nos pronunciar oficialmente", disse.


Bianchi foi vítima de uma emboscada na madrugada de quinta-feira e levou 16 tiros. Horas antes, o empresário esteve em uma das sedes da organizada, nos arredores do Allianz Parque, para tentar mediar uma discussão entre dois grupos dissidentes da Mancha.


Na noite de quarta-feira, por volta das 21h40, a polícia foi informada sobre a confusão entre membros da torcida organizada e foi ao local. Segundo nota da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a Polícia Militar chegou cinco minutos depois, porém a briga já havia terminado.


A diretoria e membros da filial da zona sul, da qual Bianchi fazia parte, tiveram desentendimentos recentes, incluindo brigas e divergências sobre a gestão da organizada. Nesta quinta-feira, a Mancha Alviverde comunicou no Facebook o encerramento das atividades por tempo indeterminado e citou o assassinato como um dos motivos para a decisão.

A investigação quer terminar até segunda-feira o trabalho de reunir as imagens do local do crime. Os policiais buscaram analisar o conteúdo gravado por câmeras de segurança instaladas na rua do assassinato. Bianchi foi morto com 16 tiros. Na ação do crime, um táxi fechou o carro da vítima e de outro veículo, parado logo atrás, o suspeito desceu e fez os disparos.


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