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Polêmico, VAR divide opiniões no futebol brasileiro

Gabriel Alves - Estagiário*
23 out 2019 às 11:35
- Divulgação/Fifa.com
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O VAR (Video Assistant Refree) chegou no futebol brasileiro para ficar. 2019 é o primeiro ano da tecnologia nos principais jogos do País. Mas, a dúvida que continua é quando o recurso deve ou não ser utilizado. Erros claros? Interpretação? Há um momento certo? Entre os especialistas da bola, ainda há uma grande divisão e a nova regra da Fifa conseguiu ampliar ainda mais essa discussão. E fica uma dúvida: no Brasil, a tecnologia vai dar certo? Por que tanta demora para analisar os lances?

Um caso que trouxe o debate à tona foi o polêmico lance do jogo entre Internacional e Palmeiras, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro. O lance, envolveu o atacante alviverde William Bigode e o zagueiro colorado Klaus. Na jogada, o atacante ao receber a bola, no momento da proteção, teria tocado com o braço, segundo a nova regra da Fifa, configuraria em falta de ataque, independente da intenção. De início, o juiz deixou seguir por conta de uma falta do zagueiro colorado. O gol de Bruno Henrique saiu na sequência do lance, mas foi anulado após longa análise do VAR.

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Confira as opiniões dos comentaristas de arbitragem

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Pericles Bassols, comentarista de arbitragem do canal Esporte Interativo: "Analisando o jogo, precebi a vantagem dada, por uma possível falta. Parece haver um tranco na perna e no ombro. Se essa falta na opinião dele aconteceu, ele entende que houve uma carga faltosa e sai o gol do Palmeiras. Nós temos uma mão que o VAR vê e esse contato só acontece por conta da falta. Quando ele vai consultar a tecnologia, ele deve voltar com a decisão correta, não importando se há a mão ou não. Se essa carga motiva a mão, o lance deveria seguir. Para mim, o gol foi mal anulado”, avaliou.

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Carlos Eugênio Simon, ex-árbitro de Copa do Mundo, hoje nos canais Fox Sports: "A regra jamais poderá beneficiar o infrator. No caso, quem cometeu a infração foi o zagueiro do internacional, Klaus. Ele faz a falta no William e, com o braço em cima do ombro, toca primeiro na bola e a leva de encontro com a mão do atacante palmeirense. O árbitro dá a vantagem e sai o gol no final. Se não houvesse a falta anterior, o jogador teria dominado a bola com o peito. Nesse princípio, o gol foi mal anulado”, relatou.


Segundo o comentarista Paulo César de Oliveira, da Globo, que também foi ex-árbitro, o gol foi bem anulado. "A bola bate no braço de William. Por mais que o jogador não tenha a mínima intenção, mesmo que o toque seja involuntário, o árbitro deve marcar a falta. Portanto, acertou a arbitragem.”

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Protocolo do VAR


Outra coisa que deve ser discutida é o protocolo do VAR. Na Premier League, a Série A do futebol inglês, tem dado aula sobre o uso e agilidade do recurso. Como a regra do árbitro de vídeo não prevê um tempo máximo para o uso, o futebol brasileiro acaba sofrendo com uma grande demora e erros em tomadas de decisão.

Um lance que mostra como o futebol inglês está à frente, é o caso de impedimento de Raheem Sterling no jogo entre Manchester City e West Ham. No lance, o jogador dos citizens estava com apenas o braço a frente do penúltimo defensor. O que configurou o impedimento milimétrico. O VAR, de forma rápida anulou o gol que havia sido anotado por Gabriel Jesus. (*Sob supervisão do editor on-line, Rafael Fantin)


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