Futebol

Paulo Nobre admite não ter cumprido acordo com Alan Kardec

28 abr 2014 às 17:29

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, resolveu vir a público para explicar a conturbada saída do atacante Alan Kardec do clube. Embora tenha passado a maior parte da entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira, na Academia de Futebol, acusando o São Paulo, o dirigente admitiu que não cumpriu com o que foi acertado com o pai e empresário do jogador, que também chama Alan Kardec.

O diretor executivo José Carlos Brunoro havia firmado com o pai do atacante um salário de R$ 220 mil mensais. Mas no momento de assinar o contrato, Nobre interferiu e tentou diminuir em R$ 20 mil o acordo, algo que irritou o agente do atleta e por isso ele deu declarações falando que estava aberto para ouvir propostas.


"O salário do Alan era composto por três partes: valor fixo, variável e luvas. Eu tratava o valor como um todo e não podia deixar estourar isso. Eu jogava com eles (empresários do jogador), falando que se quisessem aumentar o fixo, ganharia menos no variável, por exemplo. Até que na sexta-feira teve o assédio do São Paulo. Esperava mais consideração por parte do jogador", disse o presidente do Palmeiras.


Claramente irritado, o dirigente ainda admitiu que errou na negociação. "O presidente tem de ser homem para assumir as coisas. Se o jogador bate pênalti e erra, em uma última análise a culpa é do presidente, que o contratou. Se uma negociação não dá certo, também assumo a responsabilidade", explicou.

Sem Alan Kardec, o Palmeiras se reapresentou nesta segunda-feira e inicia os trabalhos visando a partida contra o Flamengo, domingo, no Rio de Janeiro, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.


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