Duas derrotas seguidas e a desconfiança voltou a rondar o elenco do Palmeiras. Para reencontrar a paz e se manter na briga para ficar entre os quatro primeiros até o fim do primeiro turno, como prega o técnico Marcelo Oliveira, a equipe alviverde enfrenta nesta quarta-feira, às 19h30, o Coritiba no estádio Couto Pereira, em Curitiba, pela 18.ª rodada. Se o time paulista não quer se distanciar da parte de cima, os paranaenses precisam de uma reabilitação ainda maior para deixar a zona de rebaixamento.
O Palmeiras começa a rodada com 28 pontos, dois distante do G4. O Coritiba, com apenas 12 pontos, precisa tirar uma diferença de oito para sair da zona de rebaixamento. A discrepância de 16 pontos na tabela de classificação não são suficientes para os palmeirenses darem a situação como favas contadas, afinal de contas, o time tem tido muitos problemas de criação de jogadas nas últimas partidas.
A equipe alviverde ainda procura por um substituto para o volante Gabriel, que sofreu uma grave lesão e só volta aos gramados ano que vem. Diante do Cruzeiro, o técnico Marcelo Oliveira testou o volante Amaral e não gostou do que viu, por isso pode mexer no esquema tático e colocar Cleiton Xavier. Assim, Arouca ficaria como primeiro volante, Robinho seria recuado e Cleiton Xavier ficaria na criação, tendo ainda a possibilidade de trocarem de funções ao longo da partida.
O lateral-direito Lucas e o zagueiro Victor Ramos estão suspensos. Na zaga, Jackson e Victor Hugo disputam posição, sendo o primeiro o mais cotado para jogar. Já na lateral, o treinador vive um dilema. Improvisa o zagueiro Nathan ou aposta no garoto Taylor, de apenas 20 anos, que treina com o time profissional há apenas uma semana e nunca ficou sequer no banco de reservas.
No ataque, Barrios continua fora, com dores na panturrilha direita. Leandro Pereira foi o titular diante do Cruzeiro, mas pode perder posição para Alecsandro. Pela diferença de pontos e objetivos no campeonato, os palmeirenses não ficam com falta modéstia e mesmo jogando fora de casa admitem o favoritismo. "Sabemos de toda a expectativa do torcedor, que quer ver o time na briga pelo título. Pelo elenco que temos, pela cobrança, temos de brigar lá em cima. Já são duas derrotas seguidas, e uma vitória em Curitiba é uma obrigação dentro desse cenário todo", disse Alecsandro.