Apesar de não descer no aeroporto em São Paulo, após a eliminação da Copa Libertadores, jogadores do Palmeiras e, principalmente, o técnico Wanderlei Luxemburgo foram muitos cobrados na chegada, nesta quinta-feira, no Aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba.
"Eu assumo a responsabilidade, eu assumo a responsabilidade", declarou o presidente do clube, Luiz Gonzaga Belluzzo, o primeiro a deixar a sala de desembarque. Ele precisou reagir aos gritos para se fazer entender pelos cerca de 10 integrantes da torcida organizada Mancha Alviverde.
Eram poucos os manifestantes - outras cerca de 30 pessoas foram apoiar o time e até bateram palmas quando o ônibus da delegação deixou o aeroporto - mas fizeram muito barulho. Antes mesmo da chegada do avião, eles já ensaiavam os gritos: "Chega de historinha, o Luxemburgo só ganha paulistinha" e "Luxemburgo, preste atenção, o Brasileiro virou obrigação".
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Como alguns gritos tornaram-se ofensivos, Belluzzo acabou discutindo com os torcedores. "Eu não sou cagão", protestou, enquanto novamente dizia que assumia toda a responsabilidade pelo que está acontecendo no grupo. E defendeu os atletas. "Os jogadores jogaram com coragem", acentuou. Ele até chegou a pedir calma em certo momento, encarando um dos torcedores e tentando argumentar.