Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Mundial de clubes

Palmeiras e mais quatro times tentam impedir Europa de alcançar recorde no Mundial

Bruno Rodrigues - Folhapress
04 fev 2021 às 15:33

Compartilhar notícia

- Reprodução/Instagram
Publicidade
Publicidade


Todos contra o Bayern de Munique (ALE), o mundo contra os europeus. É basicamente esse o cenário do Mundial de Clubes da Fifa, que começa nesta quinta-feira (4), no Qatar, com os jogos das quartas de final da competição.

Tigres (MEX) e Ulsan Hyundai (COR) se enfrentam às 11h (de Brasília, com transmissão do SporTV) para definir o adversário do Palmeiras na semifinal. Na outra chave, o vencedor do duelo entre o anfitrião Al Duhail (QAT) e o Al Ahly (EGI), às 14h30, enfrentará, na próxima, fase, os alemães.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Favorito à conquista do torneio, o Bayern poderá ajudar a estabelecer um recorde na história dos Mundiais.

Leia mais:

Imagem de destaque
Com 30 gols

Vinicius Jr vira 'máquina de gerar gols' do Real e lidera ranking europeu

Imagem de destaque
Será que volta?

Dudu segue pessimista mesmo com clamor da torcida por vaga no Palmeiras

Imagem de destaque
Polêmica

Filipe Luis diz que foi comunicado do afastamento de Gabigol no Flamengo

Imagem de destaque
No zero

Flamengo e Atlético empatam em reencontro com pênalti perdido e Gabigol torcedor


Desde a sua primeira edição, em 1960, nunca um continente emendou oito títulos consecutivos - apenas a Europa e a América do Sul conquistaram o troféu. Os europeus, com sete taças de 2013 para cá, têm no clube bávaro a possibilidade de alcançar esse domínio inédito.

Publicidade


Os sul-americanos já conseguiram no passado uma sequência de sete conquistas. Foi no período de 1977 a 1984, com a disputa de 1978 cancelada por desarranjo de datas entre o Liverpool (ING) e o Boca Juniors (ARG).


O máximo que o futebol europeu havia registrado até então eram cinco títulos consecutivos, domínios que foram estabelecidos em duas épocas distintas. Primeiro, de 1995 a 1999, e depois, de 2007 a 2011.

Publicidade


Esse período mais recente, somado à atual sequência de sete Mundiais que o Bayern poderá ampliar, ilustra como o torneio mudou de figura neste século e se tornou ambiente quase seguro para os campeões da Champions League.


Das 19 edições disputadas desde 2001, a Europa faturou 14 vezes a competição.

Publicidade


É esse o retrospecto que as outras equipes do Mundial deste ano tentarão derrubar no Qatar. Além do Bayern de Munique, nenhum outro participante desta edição já conquistou o título.


O Palmeiras, por exemplo, vai em busca de sua primeira taça intercontinental. Na única oportunidade que teve de ir a uma final do torneio, em 1999, caiu para o Manchester United (ING). De lá para cá, os palmeirenses tiveram de assistir ao sucesso de rivais, como o tricampeonato do São Paulo, em 2005, e as duas conquistas do Corinthians, em 2000 e 2012.

Publicidade


A torcida alviverde ainda convive com a piada relativa à Copa Rio de 1951, que o clube reconhece como Mundial, mas que não tem o carimbo da Fifa.


Será uma espécie de provação ao Palmeiras, que sonha com o Bayern, mas terá um compromisso pela semifinal antes da decisão. Essa fase, que passou a integrar a disputa desde a implementação do novo formato, em 2005, deixou alguns sul-americanos pelo caminho.

Publicidade


Desde 2010, quando o Internacional foi surpreendido pelo Mazembe (CON), outros três times do continente não conseguiram chegar à final: o Atlético-MG, em 2013, o Atlético Nacional (COL), em 2016, e o River Plate (ARG), em 2018.


Provação também para os mexicanos, que apesar de serem os principais representantes da Concacaf nunca decidiram um Mundial, e para o Al Ahly, do Egito, que já conquistou nove vezes a Champions africana, mas nas cinco participações que teve no Mundial não pôde passar das semifinais.

Publicidade


Para alimentar o desejo de quebrar a hegemonia europeia e superar o Bayern de Munique, a pandemia, que apertou calendários e aumentou a imprevisibilidade dos jogos e torneios, pode ser uma aliada para os azarões.


Nas últimas disputas de Mundial com a presença do clube, os bávaros tinham no Mundial uma certeza: ele marcaria o fim da primeira metade da temporada. A cada edição, a Bundesliga entra em recesso no mês de janeiro por conta do rigoroso inverno alemão, e os clubes só voltam a entrar em campo no fim do mês ou no início de fevereiro.


Jogar em dezembro, portanto, era o último gás antes da pausa doméstica. Foi nesse cenário que o Bayern conquistou o torneio em 2013, com Pep Guardiola, no Marrocos.


Agora, porém, o Mundial está espremido no calendário dos alemães, alterado pela Covid-19. A equipe joga contra o Hertha Berlim (ALE) pela Bundesliga na sexta (5), chega no Qatar no sábado (6) e estreia no Mundial na segunda (8).


No dia 11, o time disputa ou a decisão ou a disputa pelo terceiro lugar, e já no dia 15 volta a ter um compromisso pela liga nacional, diante do Arminia Bielefeld (ALE). Duas semanas após a participação no Mundial, a equipe bávara enfrentará a Lazio (ITA) pelo jogo de ida das oitavas de final da Champions League, buscando o bicampeonato europeu.


Um calendário cheio e que poderá equilibrar as forças com os outros times, também atrapalhados pela pandemia, mas que encaram o torneio como uma chance especial de glória.


O Palmeiras, assim como o Bayern, recebeu uma autorização para furar a quarentena exigida pelo governo do Qatar, que está fechado para turistas e só permite a entrada de residentes ou pessoas que tenham alguma missão no país -caso de jornalistas que farão a cobertura, por exemplo.


Para estes, as autoridades qataris exigem um período de sete dias de reclusão total dentro de um quarto de hotel, em estabelecimentos credenciados pelo governo, além da apresentação de testes negativos do exame de Covid-19 realizados até 48 horas antes da chegada.


Como o clube alviverde teve compromisso pelo Campeonato Brasileiro na última terça (2), não haveria tempo de chegar ao Qatar para realizar a quarentena exigida inicialmente.


Com fortes restrições de circulação mesmo para os atletas (que não poderão fazer passeios) e a proibição do turismo no país, as torcidas dos times participantes não poderão acompanhar o Mundial.


Os estádios terão público (até 30% da capacidade), mas somente residentes, com o privilégio de acompanhar o torneio em dois dos palcos que sediarão a próxima Copa do Mundo, em 2022.


O Palmeiras só jogará no estádio Education City, em Doha, palco de sua semifinal, da disputa de terceiro lugar e da decisão. O outro é o estádio Ahmed bin Ali, localizado em Al-Rayyan.

Os últimos campeões mundiais de clubes
2019 - Liverpool (ING)
2018 - Real Madrid (ESP)
2017 - Real Madrid (ESP)
2016 - Real Madrid (ESP)
2015 - Barcelona (ESP)
2014 - Real Madrid (ESP)
2013 - Bayern de Munique (ALE)
2012 - Corinthians (BRA)


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade