O Santos deve decidir a Copa Libertadores, dia 22, contra o Peñarol, no Estádio do Pacaembu. Essa é a vontade da cúpula do clube, dos jogadores e da maioria da torcida, pela avaliação do presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro. Só falta oficializar a escolha.
"Estou me lixando para a questão econômica", disse o presidente santista, nesta sexta, no CT Rei Pelé. Pouco depois, por volta das 16 horas, começou a reunião da diretoria, na Vila Belmiro, e a escolha do local da final foi o assunto principal da pauta. Se Muricy Ramalho não fosse favorável ao Morumbi, nem haveria discussão.
"Nos dois lugares a gente se dá bem. O Pacaembu é bom pela localização e a torcida gosta. No Morumbi cabe mais gente. O que a diretoria decidir vamos acatar", disse Muricy, enquanto a diretoria estava reunida. "Como sempre, eu dou a minha opinião aos dirigentes, mas existe a estratégia do clube".
Luis Alvaro acredita que até Muricy mudou de opinião depois do jogo de quinta-feira, entre Vélez Sarsfield e Peñarol, em Buenos Aires. "Na conversa que tive com o nosso treinador, ele achava conveniente decidir no Morumbi se o adversário fosse o Peñarol, por entender que enfrentaria um adversário fechado. Mas como o Peñarol jogou no ataque, não há razão para pensar em campo maior", disse o dirigente. "E o Morumbi não é tão maior assim. São apenas quatro metros a mais na largura e no comprimento".
Luis Alvaro disse que no momento está pensando mais na decisão em si, lembrando que no Pacaembu o adversário sentirá mais a pressão da torcida santista. Ele também argumenta que as vantagens financeiras também são questionáveis. "O aluguel do Morumbi é mais caro e o São Paulo não abre mão das cativas e dos camarotes".