O enterro de Ronaldo Oliveira dos Santos, que tinha 44 anos e trabalhava como montador das cadeiras dos camarotes do Itaquerão, aconteceu no final da tarde desta quinta-feira, no cemitério de Sítios Novos, em Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza (CE). Ele morreu no dia anterior, junto com o operário paulista Fábio Luiz Pereira, após a queda do guindaste nas obras do estádio do Corinthians, em São Paulo.
Sob forte comoção, o enterro em Caucaia foi acompanhado por dezenas de familiares e curiosos. Até o prefeito da cidade, Washington Luiz de Oliveira Góis (PRB), que era primo de Ronaldo, foi ao cemitério. "Era uma pessoa trabalhadora, que teve esta fatalidade, e estamos aqui para dar os pêsames à família", disse o prefeito, que decretou luto oficial de três dias no município.
O secretário de Patrimônio, Serviços Públicos e Transportes de Caucaia, Deuzinho Filho, contou que Ronaldo era uma pessoa bastante querida da família, que foi tentar a sorte em São Paulo. "Era um trabalhador que até torcia pelo Corinthians e quis o destino que morresse na construção do estádio do Timão. Lamentamos muito a morte dele, principalmente do modo como aconteceu", afirmou. Os familiares mais próximos de Ronaldo não quiseram dar entrevistas e acompanharam todo o funeral com expressão de muita dor pela perda do parente.