Futebol

No 'meio do caminho', Mouche entende 'freio' e quer voltar com time campeão

24 abr 2015 às 16:49

Pablo Mouche rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito no primeiro amistoso do Palmeiras em 2015, contra o Shandong Luneng (CHN), e não conseguiu atuar em nenhuma partida do Campeonato Paulista. Nesta sexta-feira, dia seguinte ao "aniversário" de três meses de sua cirurgia, e com a recuperação avaliada como um sucesso pelo departamento médico do clube, o argentino acredita já estar na "metade do caminho" para voltar a ser utilizado pelo técnico Oswaldo de Oliveira. E já quer voltar campeão.

"Eu sempre vejo os jogos pela TV ou no estádio, mas é complicado porque de fora você sofre muito mais. Domingo irei com o time ao jogo e quero passar toda a minha energia para eles. O Palmeiras está jogando muito bem e acredito que tem condição de ser campeão, apesar de o Santos ter uma excelente equipe. Serão duas partidas muito equilibradas e torcerei demais para o título ficar com a gente", diz Mouche, contratado pelo Palmeiras em julho de 2014, e que até agora tem 20 partidas disputadas e três gols marcados.


A recuperação física de Mouche impressiona o Palmeiras porque ele já dá os primeiros piques e calça chuteiras mesmo com apenas três meses em tratamento de uma das lesões mais graves que um atleta de futebol pode ter. Ao contrário de outros casos comuns em que os jogadores voltam com sete ou oito meses aos treinamentos, a expectativa com Mouche é que ele esteja à disposição na Academia de Futebol entre o quarto e o quinto mês, ainda nas primeiras rodadas do Brasileirão.

Mouche já passou por cirurgia de reconstrução de ligamentos do joelho esquerdo quando tinha 19 anos. Hoje aos 27, se anima com a recuperação avançada. "Já percorri metade do caminho. Foram três meses de exercícios intensos e sei que ainda tenho muito trabalho pela frente. Desde o dia seguinte à operação, jurei que me dedicaria ao máximo para voltar o mais rápido possível. Eu já tinha passado por uma situação parecida e sabia como era duro, o quanto cada detalhe é importante. No início, eu não queria perder tempo. Terminava os exercícios no clube e pedia para me passarem alguma coisa para fazer em casa porque queria acelerar o processo. Hoje, sigo assim, mas agora o pessoal me segura um pouco. Por mim, já estaria no campo com meus companheiros", avaliou o argentino.


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