Faleceu nesta segunda-feira o jornalista Armando Nogueira, aos 83 anos. Vítima de um câncer no cérebro, ele lutava contra a doença desde 2007. Seu sepultamento será nesta tarde, em local ainda não confirmado.
Nascido em Xapuri, no Acre, mudou-se para o Rio aos 17 anos, onde viveu até sua morte. Formado em Direito, iniciou no jornalismo em 1950, no Diário Carioca. Passou por diversos veículos de comunicação, como a revista Manchete e O Cruzeiro, além do Jornal do Brasil.
A principal etapa de sua carreira foi na TV Globo, onde chegou em 1966. Foi um dos responsáveis pela implantação do jornalismo na emissora, com a criação do Jornal Nacional e do Globo Repórter.
Sua relação com o esporte é profunda. Esteve em todas as Copas do Mundo desde 1954 e em Olimpíadas desde 1980, até 2004. Teve colunas em diversos jornais, inclusive no O Estado de S. Paulo.
Em sua biografia, escreveu diversos livros, todos relacionados com o futebol: Drama e Glória dos Bicampeões (em parceria com Araújo Neto), Na Grande Área, Bola na Rede, O Homem e a Bola, Bola de Cristal, O Vôo das Gazelas, A Copa que Ninguém Viu e a que Não Queremos Lembrar (em parceria com Jô Soares e Roberto Muylaert), O Canto dos Meus Amores, A Chama que não se Apaga e A Ginga e o Jogo.