Os jogadores do São Paulo vivem a expectativa pela chegada do treinador colombiano Juan Carlos Osorio e seus métodos peculiares. O comandante, que ainda não tem data para ser apresentado, por exemplo, prefere escrever bilhetes com orientações aos jogadores durante as partidas ao invés de gritar. Michel Bastos, um dos destaques do time, espera que dê certo, mas acha que o método mais convencional também é necessário.
"Algumas vezes o grito também é bom, para acordar jogador que não está legal (risos). Esse método eu não conhecia, se for vim para ajudar, é bom, mas de vez em quando é bom dar um gritinho para acordar jogador. Mas espero que dê certo esse método", analisou o camisa 7.
Michel disse ainda que não houve conversa com os jogadores sobre o estilo de Osorio, mas que certamente o primeiro a ser agraciado com um bilhete será alvo de brincadeiras. "Ainda não falamos nada, mas quando alguém ganhar um bilhetinho, vai ter alguma brincadeira (risos)", disse.
Michel, que jogou mais de dez anos na Europa, vê diferenças nos métodos de trabalho dos treinadores estrangeiros e brasileiros e espera que o idioma não atrapalhe. "Espero que não seja uma dificuldade, que não atrapalhe. A gente sabe que é difícil, eu principalmente que já joguei fora. Do espanhol para o português não tem muita diferença, para quem jogou na Europa, na Holanda, é mais fácil", afirmou.
"É diferente, cada treinador tem sua forma de trabalhar, tem jogador que se adapta numa forma, outros com outra. Eu fiquei muito tempo lá fora, me adaptei com a forma de lá. Essa é a diferença. Hoje estou Brasil, trabalho com treinadores diferentes e as coisas estão dando certas. Então não tenho do que reclamar. Mas no modo de trabalhar há diferenças, sim", completou o meia.
Osorio estava no Atletico Nacional, pelo qual conquistou dois campeonatos colombianos, e assinou com o Tricolor contrato válido por dois anos.