Em entrevista ao programa 'La Tribù del Calcio', do canal italiano Mediaset, Bruno Carù, ex-presidente da Sociedade Italiana de Cardiologia Esportiva, revelou que o problema que Ronaldo sofreu antes da final da Copa do Mundo de 1998 poderia ter matado o jogador.
Conforme o médico, o ex-atacante não teve um ataque epilético, e sim, um problema cardíaco. "Ronaldo estava assistindo Fórmula 1 em seu quarto e, sem perceber, inclinou sua cabeça até comprimir a carótida. Assim, teve uma queda brusca de sua frequência cardíaca e de sua pressão e desmaiou em meio a convulsões", contou.
"O jogador foi submetido a um amplo conjunto de exames e o eletrocardiograma feito no hospital mostrava que Ronaldo, depois que superou a crise, tinha uma frequência cardíaca de 18 pulsações por minuto, o que significa que, no momento do problema, quase não existia atividade no coração", completou.
Por fim, o médico ainda salientou que o Fenômeno foi tratado com um remédio contra epilepsia, o que aumentou os riscos que do atacante morrer.