O diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, afirmou que os valores que o Atlético Nacional, da Colômbia, pede para negociar o atacante Miguel Borja estão fora do alcance do futebol brasileiro.
"Proposta (pelo Borja) nunca teve, até porque os valores são fora de qualquer alcance do futebol brasileiro. Em outubro, conversei com o presidente do Atlético Nacional sobre Borja e Guerra, e nós fizemos acordo com Guerra. Borja é inviável, acima de 15 milhões de euros (R$ 51 milhões)", afirmou o dirigente ao canal Fox Sports na tarde desta quarta-feira.
Mattos deixa claro que o negócio não está totalmente descartado. "Se o presidente do Nacional mudar a pedida, qualquer equipe do futebol brasileiro vai querer. O Palmeiras não faz negociação porque os valores são inviáveis no cenário brasileiro. Se um dia ele mudar a opinião, o Palmeiras volta a conversar. Não tem proposta nem para jogador nem para clube", afirmou o diretor de futebol.
O dirigente retornou da Inglaterra nesta quarta-feira depois de acertar os últimos detalhes da venda de Gabriel Jesus. Borja (R$ 51 milhões) e Lucas Pratto (R$ 40 milhões) foram os nomes considerados ideais para substituir a revelação palmeirense que foi para o Manchester City. Ainda de acordo com o dirigente, não há a previsão de apoio da Crefisa nas negociações.
Se não aparecer uma "oportunidade de mercado", como definiu o dirigente, o elenco do Palmeiras estará fechado para a disputa do Campeonato Paulista. O clube fez sete contratações para 2017 (Keno, Raphael Veiga, Hyoran, Guerra, Michel Bastos, Felipe Melo e Antônio Carlos) e conta hoje com 31 jogadores no elenco.