Futebol

Massagista que evitou gol do Tupi diz que faria de novo

08 set 2013 às 14:18

A partida das oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro entre Tupi e Aparecidense, sábado, no Estádio Radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora, terminou com grande polêmica. Com o empate de 2 a 2, a equipe goiana avançou às quartas de final.

Mas o maior responsável por essa classificação foi o massagista Esquerdinha, que tirou uma bola do time mineiro em cima da linha aos 44 minutos do segundo tempo após invadir o campo e evitar o gol certo adversário. Mas engana-se quem pensa que ele se arrependeu ou se envergonha pelo lance. O "malandro" garante que faria tudo novamente se necessário.


- Tinha um ataque contra a Aparecidense, estava aos 44 minutos do segundo tempo. Eu estava atrás do gol e tirei porque era a única chance nossa. Eu tive um impulso e tirei para a gente classificar. Não me arrependo, tirei o gol e tiraria de novo - disse à Rádio 730.


Entenda o caso
Aparecidense e Tupi se enfrentaram pelas oitavas de final da Série D. Na ida, o Aparecidense empatou por 1 a 1 em casa. Na volta, o empate de 2 a 2 dava a classificação aos goianos, mas, aos 44 minutos do segundo tempo aconteceu a polêmica. Quando Ademilson bateu e a bola ia devagarzinho tomar o caminho da rede, o massagista Esquerdinha não pensou duas vezes ao invadir o campo, atirar-se em direção à redondinha e evitar o gol que era certo. Se tal bola entrasse, quem avançava na competição eram os mineiros.


Revoltados com o ocorrido e por serem eliminados desta maneira, os dirigentes do Tupi prometem tomar todas as medidas cabíveis para o Aparecidense ser eliminado da Série D e, consequentemente, seguirem na competição. O clube quer o apoio da Federação Mineira de Futebol na condução do caso e espera uma atitude enérgica da CBF como forma de coibir o lance desonesto.

Nas redes sociais há grande sentimento de revolta. Torcedores também pedem uma atitude dura da entidade.
Após a partida de sábado, a ira dos mineiros era maior ainda. Os torcedores presentes ao estádio demoraram muito a deixar as dependências do local e os gritos de "vergonha" eram com força total.


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