O economista mineiro Márcio Rezende de Freitas, 40 anos, árbitro do quadro da FIFA e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi contratado ontem, em Curitiba, pela Federação Paranaense de Futebol (FPF) para apitar os jogos do campeonato estadual e fazer parte do quadro de juízes até o final do ano.
Freitas apitou a final da Copa João Havelange na quinta-feira, entre São Caetano e Vasco da Gama no Rio de Janeiro como árbitro da Federação Mineira. Em 19 anos de arbitragem Freitas tem seis finais de Copa do Brasil, uma final do Campeonato Mundial Interclubes, entre River Plate (Argentina) e Juventus (Itália), uma Olimpíada, uma decisão de Copa América entre Argentina e México e a Copa do Mundo da França, em 1998.
Apesar da experiência, Freitas apitou a final do Campeonato Brasileiro de 1995 entre Santos e Botafogo que acabou cercada de polêmica, quando o atacante Túlio marcou o gol do título para o time carioca em posição de impedimento.
Presidente da Associação Nacional dos Árbitros, Freitas vai continuar morando em Belo Horizonte (MG), onde tem um escritório de contabilidade. Seu primeiro jogo no torneio estadual ainda não foi marcado, mas hoje ele apita Joinville e Internacional de Lages, em Joinville, pela abertura do campeonato catarinense.
Para a abertura do torneio paranaense foi escalado o juiz Oscar Roberto Godói que renovou seu contrato com a Federação Paranaense por mais seis meses.