O médico particular do ex-jogador da seleção argentina de futebol, Diego Maradona, Alfredo Cahe, colocou em dúvida a capacidade de resistência da saúde do seu paciente, internado, novamente, no fim da madrugada desta sexta-feira (12).
Maradona foi transferido, na manhã desta sexta-feira, do hospital Madre Teresa de Calcutá, onde chegou de ambulância, às cinco da manhã, para o Sanatório de los Arcos (clínica médica), no bairro de Palermo, a cerca de vinte minutos do centro da capital argentina.
Pouco antes da sua transferência, o médico do hospital Madre Teresa de Calcutá, Oscar Sicco, disse que Maradona foi internado na UTI "por precaução", passa bem e foi controlada a forte dor abdominal que sentia, na hora que foi internado.
"A dor pode ser pelo pâncreas. Mas os primeiros exames não indicam pancreatite, apesar de a doença não está descartada. Os exames deram normal.
Mas os resultados hepáticos saíram um pouco alterados", disse.
Sem perigo
Para o especialista, a vida de Maradona não corre perigo – "neste momento". Mas para Cahe, houve "perigo" e por isso ele decidiu interná-lo de urgência.
Segundo os especialistas, Maradona continua recebendo apoio psiquiátrico. "Para Diego, isso é fundamental", disse Sicco.
Alfredo Cahe chegou a admitir que o ex-craque argentino não deveria ter tido alta, na madrugada de quarta-feira (11).
Naquele mesmo dia, poucas horas depois, com a voz cansada e quase incompreensível, Maradona disse que Cahe não era mais seu medico e que iria – "mesmo de soro e de ambulância" – assistir ao jogo, domingo, entre Boca Juniors, seu clube do coração, e o River Plate.
Como Cahe estava com o paciente na hora em que ele se sentiu mal, a imprensa argentina interpreta que não houve o rompimento anunciado pelo ídolo argentino e o especialista que há trinta anos cuida de sua saúde.