Quando Mano Menezes anunciou que pouparia Ronaldo do jogo de quinta-feira diante do Independiente Medellín, foi como se o treinador já tivesse previsto um confronto duríssimo contra o Flamengo pelas oitavas de final da Libertadores. A parada que o Fenômeno fez, interrompendo uma série de seis jogos, foi providencial, segundo o comandante, para que ele possa aumentar a carga de treinamentos e melhorar, assim, sua condição física.
Essa não é uma situação nova. Muito pelo contrário. Tem sido algo frequente em seus tempos de Corinthians. Desde o seu retorno ao futebol, Ronaldo se viu obrigado a paradas forçadas em diversas vezes. O que muda agora é o grau de exigência de que se espera dele nesse seu novo retorno. Pelas declarações do técnico Mano Menezes, nunca o Corinthians precisou tanto que ele jogue bem e volte a ser ''decisivo''.
Mas Ronaldo não está bem. Ele, que está passando por problemas no casamento, não consegue diminuir seu peso, em torno de 97 quilos, quando o ideal seria no máximo 92 quilos.
Pesado e lento, Ronaldo tem feito este ano atuações abaixo da média. O próprio jogador, em entrevista recente, admitiu não estar jogando bem.
No meio disso, há também o vício do cigarro. Mas dizem que não é problema, porque Ronaldo ''fumou a vida inteira'', como disse mesmo Mano Menezes. Até o presidente Andrés Sanchez, outro fumante, sabe que Ronaldo fuma - e não é pouco.
No Parque, já há quem admita que Ronaldo ''só jogou bola mesmo um mês'', em referência às atuações nas finais do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil em 2009. Depois disso, o Fenômeno passou a conviver com altos e baixos.