A equipe que o técnico Mano Menezes vai mandar a campo na terça-feira (11) para enfrentar o México em Torreón vai ter cinco modificações em relação ao time que, na sexta, venceu a Costa Rica por 1 a 0, também em partida amistosa. Quatro modificações são titulares, poupados contra o centro-americanos, voltando à equipe. Outra, Jefferson na vaga de Julio Cesar, é obrigatória por causa do corte do goleiro da Inter de Milão, que reclamava de dores na coxa.
Um dos que vai entrar é Fernandinho. O meia do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, desempenha uma função mais defensiva na seleção, como segundo volante. Ele quer aproveitar a chance contra o México para se firmar. "Acho que, se jogar bem, terei uma sequência de atuações como titular", disse. A receita: "Ser determinado na marcação e fazer a bola chegar em boas condições para que os homens de frente possam decidir".
Marcelo será outra novidade na equipe. Ele vai substituir Adriano na lateral esquerda e sabe que tem altas expectativas a corresponder. O jogador do Real Madrid, questionado a respeito na entrevista coletiva concedida neste domingo, negou que possa vir a repetir o sucesso de Roberto Carlos. "Nem eu, nem outro jogador. O Roberto Carlos foi o maior lateral-esquerdo da seleção e do mundo, então é impossível tomar o seu lugar na história."
A situação de Jefferson é diferente das de Fernandinho, Marcelo, Daniel Alves e Lucas Leiva, que vão reassumir a titularidade da seleção. O goleiro do Botafogo é reserva de Julio Cesar e só jogará porque o titular foi cortado. Será o terceiro jogo seguido dele (duas vezes contra a Argentina e uma parte da partida contra a Costa Rica), que não tomou gols nesta sequência. "O objetivo do goleiro é não tomar gol. Mas o mais importante é sair de campo vencedor", lembrou.