Nem o mais distraído torcedor alviceleste ficou surpreso com o rebaixamento do Londrina para a Série C. O segundo em quatro anos. Desde o início da temporada, o Londrina dava sinais claros de que o ano seria difícil. A queda para a terceira divisão nacional, consumada com duas rodadas de antecedência após a derrota por 4 a 1 para o Vila Nova, nesta sexta-feira (10), em Goiânia, foi uma consequência de tudo de errado que o LEC fez em 2023: mau planejamento, troca excessiva de técnicos, contratações volumosas e duvidosas e racha fora de campo entre a gestão do futebol e a diretoria executiva do clube.
O pior ano da gestão da SM Sports à frente do futebol alviceleste pode ser resumido em um triste número: apenas oito vitórias ao longo de 2023. Em 48 partidas - ainda restam dois jogos pela Série B -, o LEC conquistou somente oito triunfos, sendo dois no Paranaense e seis no Brasileiro. A mesma quantidade de treinadores que dirigiu o time ao longo do ano. A média de um treinador a cada um mês e meio colocou o Londrina em destaque no cenário nacional. Uma propaganda negativa.
"Algumas coisas no futebol vão se acumulando e uma hora a consequência aparece e o preço a ser pago acaba sendo alto", frisou o técnico Roberto Fonseca, em recente entrevista coletiva. Fonseca foi o último treinador contratado para tentar salvar o clube do rebaixamento.
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