Apesar da indefinição sobre o Campeonato Brasileiro da Série B, a diretoria do Londrina já tem uma projeção de gastos para disputar a competição. O clube estima que vai precisar de R$ 952 mil em sete meses para sua preparação e participação na segundona nacional. Parte do dinheiro já está sendo negociada junto às empresas da cidade que em troca do apoio terão seus nomes estampados em placas de publicidade no Estádio do Café e nos uniformes do time.
Os dirigentes atuam em duas frentes para arrecadar recursos. Uma delas é encabeçada pelo empresário Iran Campos, presidente da Londrina Júnior Team, e outros empresários e conta com a participação do prefeito de Londrina, Nedson Micheleti (PT). O prefeito serve de elo de ligação nessa tentativa de convencer o empresariado a investir no Tubarão. Eles visitarão cerca de 15 grandes empresas. A outra frente está sendo executada pelo diretor de marketing do Londrina, Peter Robson Silva, que visitará quase 30 empresas.
A maior fonte de recursos do Londrina virá do patrocínio nas camisas e das placas publicitárias no Estádio do Café. O clube planeja explorar 12 itens e está oferecendo diversas modalidades de cotas aos empresários. A novidade será a instalação de 16 grandes painéis (7 x 2 metros) na parte superior das arquibancadas do Estádio do Café. Outras 36 placas (6 x 1 metro) serão colocadas ao redor do gramado do estádio. A empresa que tiver o nome estampado nas camisas do clube terá direito a expor sua logomarca num painel que será fixado no local de entrevistas de jogadores e comissão técnica.
Os dirigentes do Londrina aguardam com expectativa pela definição da Série B, que deverá mesmo ter 28 times.
* Leia mais em reportagem de Claudemir Scalone na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta sexta-feira