Futebol

Kleina lamenta duelo com amigo Abel Braga no domingo

10 nov 2012 às 13:04

Salvar o Palmeiras da zona de rebaixamento é o maior desafio da carreira de Gilson Kleina. Quem garante isso é o próprio treinador, que neste domingo tem uma ingrata missão. Além de precisar vencer o líder e quase campeão brasileiro Fluminense, ainda precisa superar o amigo Abel Braga, com quem iniciou a carreira de treinador.

A amizade teve início em 1999, quando Abel era treinador do Coritiba e conseguiu acabar com um jejum de dez anos do time paranaense sem um título. Ao seu lado, Kleina aparecia como preparador físico.


Depois Abel foi para o Olympique de Marselha, da França, e fez questão de levar Kleina, que já havia se tornado seu amigo. "Sou muito grato pela oportunidade que ele me deu no futebol", disse o treinador palmeirense, que ainda trabalhou com Abel no Atlético-MG e Botafogo, já como auxiliar.


Em 2002, Kleina resolveu virar técnico do Villa Nova-MG e caminhar com as próprias pernas. "Tudo que aprendi no meu início de carreira devo ao Abel. Absorvi muita coisa dele", contou o palmeirense.


E neste domingo, enquanto um amigo tenta dar início a uma arrancada para escapar da queda, o outro quer o título nacional antecipado. "Olha o que o destino nos reservou. O jogo mais importante para nossos times será um contra o outro. Sinto que temos muitas coisas em comum. Ele é franco e transparente e fala com o coração. Não é de mandar recado", explicou Kleina.


Abel revela que chegou a ligar para o amigo durante a semana. "Conversamos por telefone. Falamos como é o destino, da chance de a gente disputar o título e o Palmeiras lutar contra o rebaixamento. Mas torço para ele continuar no Palmeiras independentemente do que acontecer", garantiu o treinador do Fluminense.

Uma outra coincidência liga os dois. Gilson Kleina foi convidado para ser treinador do Fluminense e seu nome foi até anunciado pelo clube carioca no ano passado, para ocupar a vaga enquanto Abel Braga não conseguia deixar os Emirados Árabes Unidos. Mas na hora de assinar o contrato, Kleina recuou e permaneceu na Ponte Preta. Com isso, Enderson Moreira assumiu a vaga.


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