Antigo companheiros de ataque, Kleber soltou o verbo contra Marcelo Moreno ao final do empate com o Novo Hamburgo, neste domingo. O atacante do Grêmio foi questionado sobre os pedidos da torcida, que gritou o nome do centroavante boliviano durante o jogo, e disse que os gremistas deviam lembrar que o jogador e seu pai faltaram com respeito ao clube gaúcho.
O principal ponto foi a entrevista dada na Rádio Gaúcha, há duas semanas. Moreno questionou os atuais jogadores e os 'desafiou' a marcar mais de 22 gols, quantidade de tentos marcado em 2012.
- Não levamos isso a sério. Tive 15 gols ano passado e fiquei 4 meses sem jogar. Barcos fez mais de 20 gols lá no Palmeiras. A gente reconhece o esforço e o que ele fez. Ficamos felizes, mas não gostamos das declarações. Não pelos 22 gols, mas falar que o Grêmio é timinho. O torcedor tinha que lembrar disso. Acho que ele tinha consentimento da postura do pai dele. Ele fez 22 gols, mas tem que ter alguém para sofrer o pênalti, alguém para dar um bom passe para ele - disse, antes de falar:
- Ele tem que respeitar os jogadores que estão aqui, o treinador, enfim. Temos que fazer o melhor e ajudar o Grêmio. Você não vai ver meu pai falando, minha esposa falando. Se alguém falasse, ia ter problema na minha casa - completou.
Com as palavras, Kleber deixou claro que o vestiário gremista não está contente com Moreno. Os jogadores não gostaram das declarações dadas publicamente. O diretor executivo Rui Costa o colocou fora dos planos, principalmente pela sua postura. Só uma mudança o colocaria dentro do grupo novamente.
- A gente é funcionário, não tem que aceitar ninguém. Se o Grêmio falar que vai jogar, temos que respeitar e ajudar, fazer o melhor pelo Grêmio - disse.