Alvo de reclamação de muitos dirigentes, os jogos da seleção brasileira de futebol não devem mais desfalcar os clubes a partir do ano que vem, como tem acontecido. Quem garante é o coordenador da seleção principal masculina, Juninho Paulista. O dirigente contou que, a partir de 2020, o calendário será regularizado para evitar transtornos aos clubes.
"No ano que vem, isso acaba (...) Nas datas Fifa, serão cinco (jogos). Enquanto a seleção brasileira jogar não vai haver jogos conflitantes. O planejamento do calendário em 2020 não contemplava uma Copa América. Ela foi lançada em junho deste ano No ano que vem vamos conviver com esse problema e também com a Olimpíada. Em 2021, 2022, 2023, esses problemas acabaram. Isso vai acontecer e estou te falando com propriedade", disse o dirigente, em entrevista ao programa "Bem Amigos!", do canal Sportv.
Juninho explicou ainda que a convocação para os jogos da seleção brasileira é pensada levando em consideração a importância dos jogos para os clubes. Se um time está em um torneio mata-mata, por exemplo, a tendência é que não tenha atletas convocados, garantiu o dirigente.
"Tratamos diferente competições como Libertadores e Copa do Brasil do que o Brasileiro. A gente teve sensibilidade com isso na Copa do Brasil, com o Everton. Vai ter um jogo da Libertadores no dia 2 [quarta-feira]. O Brasil joga dia 10 e dia 13 (Senegal e Nigéria, respectivamente). O próximo jogo da Libertadores é só no dia 23. O nosso entendimento, foi de que não tendo jogos eliminatórios a gente poderia usar mais desse critério (convocar jogadores que atuam no Brasil)", disse o ex-jogador.
Foram chamados, inicialmente, sete atletas que atuam no futebol brasileiro para os amistosos contra as seleções africanas. São eles: Weverton (Palmeiras), Santos (Athletico-PR), Daniel Alves (São Paulo), Rodrigo Caio e Gabriel Barbosa (Flamengo), Matheus Henrique e Everton (Grêmio). Depois, Tite ainda convocou o lateral Marcinho, do Botafogo, para o lugar de Danilo, machucado