Futebol

Jorginho contém euforia na Ponte e espera por 'pedreira'

08 nov 2013 às 11:46

Após ver a Ponte Preta vencer o Vélez Sarsfield por 2 a 0, na noite da última quinta-feira, em Buenos Aires, e ir às semifinais da Copa Sul-Americana, o técnico Jorginho celebrou o feito histórico para o time do interior paulista, mas conteve a euforia ao lembrar que a equipe terá de enfrentar o São Paulo no mata-mata que valerá uma vaga na decisão da competição continental.

"Não tenha dúvida que é uma satisfação, uma alegria nós vermos que o trabalho está surtindo efeito. Eu acho que os atletas são os responsáveis por isso. Eles entenderam a forma de trabalhar e o grupo está muito comprometido em sair da zona de rebaixamento (do Campeonato Brasileiro) e de fazer um trabalho muito bom na Sul-Americana. Mas não ganhamos nada e temos que nos manter focados, porque temos o São Paulo pela frente e é uma pedreira", ressaltou o treinador.


Jorginho também lembrou que o time são-paulino atravessa grande fase - acumula dez jogos de invencibilidade -, mas está esperançoso com a possibilidade de levar a Ponte Preta para a primeira decisão de uma competição internacional em sua história.


"Com certeza a equipe do São Paulo é mais experiente em torneios como esse. Sabemos que será uma parada difícil. Tivemos dificuldade pelo Brasileiro, quando não conseguimos ganhar deles. É uma equipe em ascensão, tem um dos melhores treinadores do futebol brasileiro. Apesar de nós jogarmos o segundo jogo em casa vai ser muito difícil, mas acreditamos. Claro que é possível vencer esse jogo, mas sabendo o quanto vai ser difícil. É possível passar para a final", aposta o comandante, focando também a meta de livrar a Ponte da queda à Série B do Brasileiro.

"Temos visto o sofrimento do torcedor. São 113 anos sem ganhar um título e sonhamos com isso. Para quem estava, há cinco rodadas, oito pontos atrás da zona de rebaixamento, hoje estar a dois pontos é importante. Acredito que vamos chegar no nosso objetivo. Nos mantendo simples, humildes, entendendo quem somos, que temos limitações e temos que jogar com elas", completou.


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