Futebol

Jogadores do Fla pediram para Luiz Antonio tirar ação, disse advogado

24 jan 2014 às 14:53

O litígio entre Luiz Antonio e o Flamengo transcendeu o âmbito dos tribunais, chegando nas quatro linhas. Mesmo sem comparecer no clube desde o dia 8 de janeiro - dia da reapresentação do elenco -, outros jogadores do Rubro-Negro, em nome da diretoria, tentaram convencer o volante em desistir da ação em troca de benefícios, segundo Marcelo Reis, advogado do jogador.

- Não tem condição do atleta se reapresentar. Existe uma pressão muito grande sobre ele para que desista da ação.Posso afirmar que o jogador foi procurado por outro atleta do clube, que falou em nome da diretoria ofertando para ele aumento de salário, pagamento de luvas, renovação de contrato, desde que retirasse a ação. Ele (Luiz Antonio) deixou claro que não fará isso, pois irá passar pelo papel de mentiroso, já que o clube deixou claro na mídia que não devia nada. Para ele, isso não é apenas uma questão profissional, mas também moral, e qualquer tipo de acordo com o Flamengo só seria feito dentro da Justiça do Trabalho, mas o clube não está tomando essa postura, que em nenhum momento colocou os advogados para procurar os advogados do atleta para uma posição - comentou o advogado à Rádio Brasil, que ainda alegou que está buscando um mandado de segurança para conseguir a liberação do jogador:


- O Flamengo já juntou a documentação que comprova realmente que o clube tem dívidas com o atleta, algumas inclusive pagas somente depois de devidamente notificado da reclamação trabalhista. Por isso vamos, por meio de mandado de segurança, tentar obter essa decisão de antecipação de tutela, que é um instrumento jurídico que pode ser concedido a qualquer momento até mesmo na sentença do Juiz da Vara. Como a audiência está marcada apenas para setembro, e é um tempo longo, estamos tentando os remédios jurídicos cabíveis para tentar assegurar o quanto antes, o direito do atleta em exercer livremente a profissão.

Na tarde desta quinta-feira, o juiz titular do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, Érico Santos da Gama e Souza, negou o pedido de reconsideração da decisão de não conceder a antecipação de tutela, que quebraria o vínculo do volante com o clube e o deixaria livre para negociar o futuro.


Continue lendo