A Fifa revelou nesta segunda-feira que pode alterar a lei do impedimento na reunião anual da International Football Association Board para esclarecer a interpretação quando o atacante pode legalmente influenciar na jogada. A proposta para analisar a regra 11 veio do departamento de arbitragem da Fifa para esclarecer a situação.
A proposta afirma que um atacante deve ser considerado impedido quando "ganha uma uma vantagem por esta nesta posição". Isto incluiria o recebimento da bola de um rebote ou se vier depois de uma defesa do goleiro, mas não se a bola for recebida após um defensor tentar dar um passe ou rebater a bola.
"Um jogador em posição de impedimento que recebe a bola de um adversário que deliberadamente toca a bola (exceto em uma defesa deliberada), não é considerado que ganhou uma vantagem", afirma a proposta de alteração da regra do impedimento.
O encontro está marcado para os dias 1º e 2 de março, em Edimburgo, na Escócia. O grupo é composto por dirigentes da Fifa e representantes das quatro associações de futebol da Grã-Bretanha. A International Board vai avaliar um relatório sobre o progresso da introdução de tecnologia na linha do gol antes da Copa do Mundo de 2014.
A Fifa também revelou que será analisado o polêmico gol marcado pelo brasileiro Luiz Adriano na partida entre Shakhtar Donetsk e Nordsjaelland, pela Liga dos Campeões da Europa, em novembro. O pedido foi feito pela Associação de Futebol da Dinamarca. Na retomada da partida após atendimento médico, o atacante não devolveu a bola aos adversários e marcou o gol, para a revolta do time dinamarquês.
A Uefa aceitou que o atacante brasileiro agiu dentro das leis do futebol, mas o suspendeu por um jogo. A proposta dinamarquesa pede para que um gol não seja validado quando uma equipe espera receber a bola após uma paralisação para atendimento médico.