A indefinição do diretor de marketing do Atlético Paranaense, Mário Celso Petraglia, em anunciar o novo técnico para a próxima temporada faz com que os rumores cresçam nos corredores do Estádio Joaquim Américo, em Curitiba. Fontes ligadas ao rubro-negro ventilam a contratação de um técnico que vem trabalhando no interior de São Paulo e seria Jair Picerni, atualmente dirigindo o São Caetano, um dos quatro classificados à semifinal da Copa João Havelange.
A diretoria atleticana nega qualquer contato com o treinador. Mas como é o empresário uruguaio Juan Figger que está fazendo a intermediação, fica muito difícil saber da veracidade da informação. O treinador também nega qualquer conversa com o rubro-negro paranaense e disse que ele só quer saber de levar o São Caetano à final.
O coordenador de futebol, Antônio Carlos Gomes, é o único que fala sobre o novo treinador, mesmo assim sem nada concreto. "Contatos estão difíceis. Os treinadores estão na vitrine e muitos clubes procuram. Estamos conversando com vários nomes que tenham o perfil do Atlético e nos próximos dias devemos anunciar o escolhido".
Os dirigentes estão evitando atender o celular. Foi deixada uma mensagem na secretaria do coordenador de futebol, Antônio Carlos Gomes, e até o fechamento da edição não obtivemos resposta. O único que pôde ser encontrado foi Antônio Carletto, que alegou estar totalmente por fora das notícias do rubro-negro. "Tirei férias de 10 dias e não estou sabendo de muita coisa".
Como Petraglia pretende trabalhar no departamento de futebol, ele é a pessoa mais indicada para falar sobre a contratação, mas não é encontrado. A tendência forte no Atlético é acertar com um nome ainda em projeção e com futuro, como foi o caso Oswaldo "Vadão" Alvarez, que despontou no Mogi Mirim e que não tinha tido chance nos grandes clubes brasileiros.
A média salarial de treinadores como o tetracampeão Carlos Alberto Parreira e Ricardo Gomes parecem estar bem longe do padrão atleticano. Assim como os ventilados Levir Culpi, Evaristo Macedo, Paulo César Carpeggiani e outros. Existe até mesmo uma pequena possibilidade dos dirigentes buscarem uma solução caseira, como efetivar o preparador físico Carlos Riva, que em apenas uma partida na João Havelange, contra o Corinthians, mostrou-se ser um grande estrategista.