Aos 37
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) proibiu a realização de uma etapa do 21º Rally da Graciosa, que começa hoje. Os organizadores da competição esperavam poder realizar a subida da serra em regime de competição, mas uma notificação enviada ao Ministério Público e à Delegacia do Meio Ambiente acabou inviabilizando a iniciativa.
A competição é uma das mais tradicionais do automobilismo nacional e reúne também participantes de outros países, sendo válida para os rankings nacional e sul-americano da categoria. A prova ganhou prestígio na década de 80 por utilizar o sinuoso circuito da Estrada da Graciosa, que acabou dando nome à competição. Uma portaria de 1996 proibiu a realização de disputas automobilísticas no local devido aos danos que a poluição e o ruído traziam à fauna e a flora da Serra do Mar.
Neste ano, os organizadores tentaram reincluir a subida de estrada na competição, alegando que a tecnologia utilizada nos carros atualmente não causa tantos danos ambientais. "De uns anos para cá, a situação melhorou muito. Já temos equipes 'ecologicamente corretas'", explica Simone Maia, uma das organizadoras do Rally. Ontem, foi apresentado em Curitiba um carro de competição que utiliza catalisadores para reduzir o nível de emissão de poluentes, e mantém os níveis de ruído dentro do limite estabelecido na legislação.
O secretário estadual do Meio Ambiente, José Antônio Andreghetto, não concordou com as alegações dos organizadores e pediu ao Ministério Público que tome medidas punitivas contra a organização da prova caso a disputa ocorra no trecho da Estrada da Graciosa.
A saída encontrada pelos organizadores do rally para compensar o cancelamento do trecho foi aumentar o número de voltas das etapas disputadas na região de Morretes e no topo da serra. Os carros acabarão mesmo subindo a Graciosa, mas em regime de deslocamento, respeitando a sinalização e os limites de velocidade.
A competição é uma das mais tradicionais do automobilismo nacional e reúne também participantes de outros países, sendo válida para os rankings nacional e sul-americano da categoria. A prova ganhou prestígio na década de 80 por utilizar o sinuoso circuito da Estrada da Graciosa, que acabou dando nome à competição. Uma portaria de 1996 proibiu a realização de disputas automobilísticas no local devido aos danos que a poluição e o ruído traziam à fauna e a flora da Serra do Mar.
Neste ano, os organizadores tentaram reincluir a subida de estrada na competição, alegando que a tecnologia utilizada nos carros atualmente não causa tantos danos ambientais. "De uns anos para cá, a situação melhorou muito. Já temos equipes 'ecologicamente corretas'", explica Simone Maia, uma das organizadoras do Rally. Ontem, foi apresentado em Curitiba um carro de competição que utiliza catalisadores para reduzir o nível de emissão de poluentes, e mantém os níveis de ruído dentro do limite estabelecido na legislação.
O secretário estadual do Meio Ambiente, José Antônio Andreghetto, não concordou com as alegações dos organizadores e pediu ao Ministério Público que tome medidas punitivas contra a organização da prova caso a disputa ocorra no trecho da Estrada da Graciosa.
A saída encontrada pelos organizadores do rally para compensar o cancelamento do trecho foi aumentar o número de voltas das etapas disputadas na região de Morretes e no topo da serra. Os carros acabarão mesmo subindo a Graciosa, mas em regime de deslocamento, respeitando a sinalização e os limites de velocidade.