Quis o destino que Marcelo Grohe garantisse o Grêmio na fase de grupos da Libertadores. Ele seria reserva, mas entrou no decorrer do primeiro jogo contra a LDU, levou azar logo no seu primeiro lance em Quito, mas foi o herói gremista no jogo da volta, nesta quarta-feira. Emocionado, não segurou a emoção após o apito final e celebrou como poucas a classificação tricolor.
O camisa 12 tricolor, responsável por defender o pênalti de Morante e confirmar a presença do Grêmio no Grupo 8 da Libertadores, garantiu que não teria palavras para descrever o momento vivido na Arena, mas ainda dedicou a classificação às vítimas da tragédia de Santa Maria.
"Sem palavras. Acho que vai ser até difícil de dormir. Na verdade estava difícil dormir há uma semana, desde o jogo de lá (Quito), quando jogamos melhor e perdemos. Dedicamos essa vitória a todo o povo de Santa Maria e para as pessoas que estiveram envolvidas naquele trágico acidente", disse o goleiro, ao SporTV.
Grohe ainda comentou sobre o fato de ter começado 2013 no banco de reservas, após ter assumido a condição de titular do Grêmio com a saída de Victor para o Atlético-MG no último Campeonato Brasileiro.
"São coisas do futebol e em nenhum momento abaixei a cabeça. Triste a gente fica, pois todos gostam de estar jogando e comigo não é diferente. Mas continuei trabalhando em nenhum momento abaixei a cabeça. Nós somos um grupo e o professor (Vanderlei Luxemburgo) sempre fala que tem que deixar a vaidade de lado", destacou Grohe, antes de classificar o duelo desta quarta como o mais importante da sua carreira.
"Infelizmente o Dida se machucou a sobrou a oportunidade. Era o jogo da minha vida sem dúvida nenhuma depois de um bom ano que fiz (2012) e agora pude coroar com essa classificação".