O meio-campista Hernanes admite que a sua expulsão em amistoso da seleção brasileira contra a França ainda o incomoda. Em fevereiro, o jogador da Lazio recebeu o cartão vermelho após entrada dura no atacante Benzema ainda no primeiro tempo e foi apontado como um dos responsáveis pela derrota por 1 a 0. Hernanes voltou a reconhecer seu erro, classificado como acidente, na sua "melhor chance" na seleção brasileira, mas acredita que não perdeu a admiração do técnico Mano Menezes e que voltará a ser convocado.
"O mundo é cruel, não perdoa. Mas acredito que um erro, um acidente, não muda tudo o que você construiu ao longo dos anos. Vários erros, sim. Acho que construí algo sólido, e não é uma falha que vai mudar tudo isso. O que aconteceu é até engraçado, talvez irônico. Sempre tinha sido convocado para a Seleção e, com exceção às Olimpíadas, nunca tinha tido uma sequência ou jogado um tempo razoável para mostrar meu futebol. E, quando tive a melhor chance, depois de esperar muito, aconteceu aquilo. Mas acredito que exista um espaço para mim e vou lutar por ele. Estou convencido disso, independentemente do que aconteceu", afirmou ao site oficial da Fifa.
Assim, Hernanes continua com a meta de disputar a Copa do Mundo de 2014 pela seleção brasileira. Além disso, o meio-campista da Lazio revelou o desejo de participar de mais uma Olimpíada. Em 2008, quando ainda estava no São Paulo, fez parte da equipe que faturou a medalha de bronze para o Brasil.
"Eu penso em 2014 e vou buscar este sonho até o fim. Quero jogar a Copa do Mundo no Brasil. É meu objetivo. E, para cumprir esse objetivo grande, tenho outros menores. Com a Lazio, quero chegar na Liga dos Campeões e ter uma visibilidade ainda maior. Também gostaria de jogar outra Olimpíada; isto seria importante", disse.
Hernanes avaliou viver o melhor momento da sua carreira, mas acredita que ainda pode melhorar na Lazio. "Sem dúvida é o meu melhor momento. Mas não penso que é meu limite ainda. Estes dias estava calculando quanto precisava melhorar, porque a cada ano minha média de gols vinha aumentando. Até onde isso vai parar eu não sei", comentou.